domingo, 14 de junho de 2009

Juntas querem dar vida aos apeadeiros


Alvarães e Vila de Punhe, em Viana do Castelo, há muito que querem dar uma nova vida aos apeadeiros aí existentes, encerrados há uma década. No concelho, três freguesias dinamizaram os imóveis: Afife, Areosa e Carreço.

São, na sua globalidade, edifícios entendidos como históricos pelas autarquias locais, entidades que pretendem dar-lhes uma nova vida, devolvendo-os à utilização pública. Encerrados há uma década, os apeadeiros da Linha do Minho existentes no concelho há muito que são alvo da atenção das juntas de freguesia. Porém, só três autarquias conseguiram ver os imóveis valorizados, espaços esses que agora acolhem colectividades e estruturas de apoio social.

"Há mais de dez anos que o apeadeiro (da Senhora das Neves) está encerrado. Durante grande parte desse tempo, serviu apenas como palco para actos de vandalismo, até a Refer emparedar janelas e portas, há pouco mais de um ano", vaticina o autarca de Vila de Punhe, António Moreira, dando conta que o pedido formulado pela Junta com vista à utilização do espaço "tem já largos anos". A propósito, afiança:"Era preferível que tivessem entregue a gestão do edifício à Junta. Em Alvarães, a situação não é diferente.Segundo o autarca local, Fernando Martins, "várias são as colectividades" da freguesia que buscam por sede, que poderia ser aí encontrada. Segundo disse, "há mais de quatro anos" que a autarquia local aguarda por resposta para a pretensão.

Em Carreço, há cerca de uma década que a antiga Estação da CP acolhe o centro social da freguesia. Segundo o presidente da Junta, Viana da Rocha, a concessão custa 180 euros por mês à instituição. "Mas o espaço ainda se mostra pequeno, pelo que pedimos, também, a utilização da antiga Casa dos Trabalhadores, que se encontra abandonada e completamente degradada, para aí instalar outra unidade de apoio social. Porém, ainda não obtivemos qualquer resposta", assegura.

Em Afife, a utilização de parte da antiga Estação e de dois apeadeiros custa à autarquia quatro mil euros por ano. "É uma forma de apoiar as associações", considera o autarca Arlindo Ribeiro. Estão aí instaladas duas colectividades e o arquivo da freguesia. Em Areosa, o apeadeiro e a antiga Casa da Linha acolhem, também, duas associações.

Fonte: JN

Tal como ja tinhamos referido o estado degradação destes apeadeiros.(ver noticia)

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