No âmbito do protocolo celebrado em 9 de Junho de 2005 entre a REFER e o Município de Viana do Castelo, estão concluídos os trabalhos da empreitada de construção das passagens inferiores pedonais de Areosa (aos km 83,019 e 84,959) e das passagens inferiores rodoviárias de Carreço (ao km 86,967) e de Afife (ao km 92,685), na Linha do Minho.
A abertura à circulação destas novas passagens desniveladas – que permite a supressão das passagens de nível (PN) aos km 83,016, 84,959, 86,486, 92,597 e 92,755 a partir do dia 12 de Março – contribuirá para melhorar as condições de segurança e de mobilidade das populações.
O custo total associado à construção destes atravessamentos desnivelados (projectos, obras, fiscalização e expropriações) foi de cerca de 2,7 milhões de euros.
Com a abertura destas novas passagens inferiores, o Governo e a REFER dão mais um importante passo para a concretização do protocolo celebrado em 2005, cujo investimento global rondará nove milhões de euros, e se espera dar por totalmente cumprido até ao final do presente ano.
Esta acção insere-se no Plano de Supressão e Reclassificação de Passagens de Nível que a REFER tem em curso e que permitiu, nos últimos nove anos, suprimir cerca de 1300 PN (50% das existentes) e melhorar as condições de segurança em cerca de 600 das que subsistem, com um investimento na ordem dos 269 milhões de euros.
Em consequência, pese embora o aumento do tráfego rodoviário, registou-se uma redução de 65% no número de acidentes em PN: de 154, em 1999, para 55, em 2008, com uma tendência de decréscimo mais acentuada comparativamente à que se verifica nos acidentes apenas rodoviários.
No final de 2008 existiam na rede ferroviária em exploração 1229 passagens de nível, a que correspondia uma densidade de 0,43 PN/km de via-férrea, valor já inferior à média da União Europeia.
A REFER prevê suprimir este ano 78 passagens de nível e reclassificar 67, com um investimento total de 44 milhões de euros, contribuindo assim para os objectivos do Governo em matéria de redução da sinistralidade.
Lisboa, 11 de Março de 2009
Fonte:refer
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